
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
100% PROPAGANDA ENGANOSA
Meros panfletos com fundo publicitário burlando a rejeição de muitos a recolherem e lerem propagandas simples e diretas de lançamentos imobiliários dos mais diversos tipos.
Antes de citar alguns exemplos, vou tecer algumas considerações importantes para facilitar o entendimento de todos:
A moda ecológica de certa forma cria uma obrigação aos empreendedores: a de se dizerem ecologicamente corretos, mesmo que seus empreendimentos destruam grandes áreas remanescentes de Mata Atlântica e ecossistemas outros, típicos da região Sudeste.
Muitos destes escosistemas ainda estavam em recuperação desde outros períodos de desmatamento, recompondo a vegetação nativa e abrigando espécies animais. Um caso recente é o enorme desmatamento feito pela empresa de nome fantasia “Alphaville Granja Viana” para colocar e vender um empreendimento localizado na Avenida São Camilo, já no Município de Carapicuíba, mas ainda na região imobiliária da Granja Viana.

Nos Estados Unidos, os ecologistas estudaram o modus operandi implícito nas publicidades em geral.
Constataram a existência de um fenômeno burlativo para esconder a real face dos produtos e empreendimentos, incluindo as obras e os procedimentos ligados aos governos e ao poder público.
Assim, denominaram este fenômeno de “greenwashing”, em tradução direta, “lavar com o verde”, ou em tradução explicativa, literal, “usar o verde para lavar”, ou seja: usar a moda ecológica e a demanda preservacionista, para esconder ou lavar exatamente sua real intenção lucrativa que é antiecológica.
Coisas como: “empreendimento sustentável”, “sustentabilidade ambiental”, “respeitar a natureza é criar o maior parque da região”, são ditas agora para esconder o grande impacto ambiental e urbanístico gerado pela especulação dos empreendimentos imobiliários.

A meu ver, trata-se de mera propaganda enganosa para vender algo escondendo a realidade que os compradores enfrentarão depois de pegos na rede contratual.
Um espécime destes, por exemplo, intitulado "Expansão São Paulo", mostra em matéria intitulada em tom ufânico: “Cotia se Expande”, foto da SP 270, Rodovia Raposo Tavares na altura do Km 39, com transito leve de veículos, amplamente “livre” de congestionamentos, insinuando a expansão oeste como alternativa ao caos urbano da Capital, de olho em outras áreas aquém da já congestionada Cotia, potenciais locais para novos empreendimentos imobiliários e industriais talvez.

Ledo engano, propaganda enganosa.
Pois, esconde mesmo no texto acima da foto a real condição diária da SP - 270 no sentido Capital, pela manhã, e igualmente precária no sentido Interior ao anoitecer.
Outro afirma que “todos ganham com o crescimento da cidade”, referindo-se a Cotia.

Alguns se preocupam em alardear que são "jornais legalizados".

Portanto, ao receberem um lindo panfleto ou um gratuito jornal na região Oeste da Grande São Paulo, principalmente no Butantã, na Granja Viana e na Raposo Tavares, analise bem o “Conteúdo” (outro nome de espécime panfleto-publicitária regional), e não compre rato por gato.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Comunicado 28 em Junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
INDIGNAÇÃO POPULAR EM COTIA
A imagem dos políticos de Cotia e do Brasil anda mesmo ruim, pois há óbvia falta de imposição de respeito ou há na verdade, imposição do desrespeito .
No Bairro do Rio Cotia, inconformada com a negligência dos políticos regionais, em específico os de Cotia, a população se expressou com toda razão.
Anos e anos sem passagem digna na ponte sobre o Rio Cotia na Rua Ladislau Retti, até quando uma empresa imobiliária, dentro de seus interesses, arrumou a tal ponte e fez uma passagem eficaz para veículos e também para pedestres .
Bastou isto para que, com justiça, a população constatasse a clara falta de respeito por parte da classe política.
E são os mesmos que estão ainda no poder no Município.
É o ditado popular: “respeita para ser respeitado”.
Respeito não é medo, é respeito.
E pelo andar das coisas, os políticos de Cotia a exemplo dos demais nacionais, não conseguem suscitar nem uma coisa nem outra.
Todo vandalismo é condenável, muito mais contra coisa pública.
Todavia, toda manifestação popular deve ser vista com seriedade e respeito, ainda mais nos dias de inércia e traseiros largos que vivemos.
A depredação do patrimônio popular é sinal claro da falta de EDUCAÇÃO, básica, familiar e escolar e também manifestação de que os limites estão próximos da sua borda.
Desde muito os valores éticos tem-se perdido na Sociedade brasileira, e o que se vê é apenas uma manifestação de má anarquia ou “bagunça”.
Como então esperar que na população não existam partes que em nada consideram a preservação destes valores.
Em graus variados, mães, pais, avós, tios, vizinhos, colegas, chefes, prefeitos, vereadores, presidentes, ministros, professores, muitos e muitas, não passam, não conseguem passar os conceitos éticos de educação para os seres em crescimento.
Assim, ainda durante este mesmo crescimento já aparecem as atitudes hostis, desafiando a ordem social como que devolvendo a esta mesma Sociedade a desordem que aprendem.
De tudo isto devemos tirar lições.
A Escola, particular e a pública, deveriam trabalhar o entendimento destes conceitos éticos públicos, mas se implantado, se vontades estiverem presentes, será um trabalho duro e sem prognóstico ou com prognóstico, agora desfavorável.
Quando professores são agredidos em salas de aula, quando a escola é agredida, quando a figura social é desrespeitada, a coisa será mesmo difícil.
Origem igual, a ocupação de áreas públicas por associações de particulares também é uma depredação da ética e da coisa pública.
A reintegração das áreas públicas, desta ordem social, será uma grande vitória como exemplo de rumo certo.
Na foto abaixo, do ponto de ônibus nas proximidades da Câmara Municipal de Cotia, além da pichação aparentemente “sem causa” há a agressão dos cartazes contrariando a “lei cidade limpa” que tirou outdoors, faixas e cartazes das ruas, mas ironicamente, não impediu a colocação de cartazes nas barbas do legislativo local, “representantes do povo” .

sexta-feira, 22 de maio de 2009
A falência dos condomínios
Jornal Folha de São Paulo, 22/05/2009
Cada vez fica mais clara no Brasil a falência do sistema de “condomínios”.
Por mais fechados que sejam, por mais tecnologia que tenham, por mais caros que custem, não resolvem a "neurose de segurança" de quem adquire imóveis e aceita este regime de morar.
Estou me referindo aos condomínios verdadeiros, pior é a situação dos falsos condomínios, espécie de “rolex falso” que a carência de status social da classe média brasileira achou um dia.
Em ambas as situações agrava-se a coisa pela inegável conotação elitista destas propriedades e aberrações, excluindo a maior parte da população, criando a estratificação forçada das pessoas.
Isto, logicamente, interessa aos detentores de maior poder aquisitivo, pois podem satisfazer seus egos repletos de desejos de superioridade, orgulho e rejeição sobre quem necessita trabalhar para sobreviver prestando serviços a estas pessoas.
Teorias várias dizem da exacerbação da violência gerada por esta estratificação. Será?
Nos “bolsões” ou falsos condomínios a coisa tem, além da mesma discriminação e humilhação impostas dos condomínios verdadeiros, a hipocrisia, a mentira de chamarem de particulares as áreas públicas.
O caso de Rio Claro prova esta falência.
A Sociedade brasileira precisa se convencer que sem exigência igualitária do direito constitucional aos serviços públicos em geral, não adiantarão condomínios e outras faláceas parafernalescas para garantias de seus bens e talvez da própria vida.
Dr. Ricardo A Salgueiro
Médico
MRLL
sexta-feira, 1 de maio de 2009
PRIMEIRO DE MAIO E "BOLSÕES" DA DISCRIMINAÇÃO
Trabalhadores informais e formais que vivem das migalhas dos serviços da classe média nos condomínios irregulares da Grande São Paulo, e em outros espalhados pelo Brasil, sofrem com a discriminação, a perda de direitos, a falta de assistência e amparo organizacional de suas categorias.

Cadastros de empregadas domésticas, estacionamentos para prestadores de serviços externos ao "residencial" nas áreas públicas, tão falso como um rolex de barraca do "camelô da esquina, portões e cancelas com passagens mais laterais e diferentes para trabalhadores e moradores...são o quadro da discriminação feita no dantesco inferno criado por políticos municipais nos lugares que antes eram livres para todo o povo.
Diante da ausência dos políticos, os ocupantes do poder público de várias épocas e ocasiões, temos que agir de maneira solidária e cidadã.
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