terça-feira, 11 de novembro de 2008

A mesma doença daqui!

Em Minas Gerais, em Brasília, em São Paulo, no Rio de Janeiro....

alastra-se a epidemia do abuso, da falta de vergonha na cara, da falta de educação, do desrespeito a História e a Lei.

Uns que se acham mais importantes que muitos outros Cidadãos e Cidadãs atacam Áreas Públicas e do alto da própria estupidez e ignorância, convenientes a seus interesses, ocupam, excluem, fecham.

Da noite para o dia, um caminho, uma mata, uma Rua ou uma Estrada, a revelia da Lei e da Ordem, no Estado de Direito, passam a ser "condomínio".

COM o DOMÍNIO de ilegais; falsos condomínios de hipócritas.

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Nova Lima, 03 de novembro de 2008


CONDOMÍNIO PREJUDICA DIREITO DE IR E VIR DE CIDADÃOS NOVA-LIMENSES

Dois muros construídos pelo "Condomínio Jardins de Petrópolis" estão dificultando, e até mesmo impedindo, que famílias de cidadãos nova-limenses utilizem uma trilha centenária que serve como passagem para a Sede do município de Nova Lima (ver fotos anexas). Os muros foram construídos pelo condomínio para tentar impedir a passagem de treieiros.

O Bairro Jardins de Petrópolis era uma fazenda que foi loteada e transformou-se em uma região formada por chácaras para lazer e descanso. Mais de 90% dos proprietários são de classe média/média alta de Belo Horizonte, que usufruem da região nos finais de semana.

A trilha faz parte de um caminho que ligava Nova Lima às regiões de Macacos, Itabirito e Ouro Preto, e existe muito antes do Jardins de Petrópolis virar um loteamento. Moradores mais antigos da região afirmam que ela tem a idade de Nova Lima, ou seja, mais de 300 anos. Ela liga também o Jardins de Petrópolis à Fazenda dos Mendes, região do outro lado do Córrego dos Macacos, formada por pequenas propriedades rurais que até hoje não tem energia elétrica, e onde moram famílias de trabalhadores, com crianças, jovens, adultos e idosos.

Essas pessoas utilizam essa trilha para irem à Sede do município, cortando caminho pelo Jardins de Petrópolis. As crianças dessas famílias utilizam-na para virem ao Jardins de Petrópolis pegarem as VANS que as levam para a escola. Seus pais a utilizam para irem vender, montados a cavalo, burrinho, ou a pé, a sua pequena produção agrícola, da sua pequena propriedade rural. São pessoas muito humildes, trabalhadoras e cidadãos nova-limenses nascidos e crescidos, há várias gerações, nessas pequenas propriedades.

Com a construção dos muros na trilha pelo "Condomínio Jardins de Petrópolis", que consideramos ter sido de uma forma arbitrária, todas essas famílias de nova-limenses que a utilizam há décadas, ficaram prejudicadas no seu direito de ir e vir. O condomínio, na sua arrogância, na sua prepotência, se achando com autonomia de Prefeitura, e o pior, tendo como associados pessoas que nem de Nova Lima são, fechou o trilho da noite para o dia, sem dar satisfação aos moradores dos Mendes, às famílias que a utilizam.

Existindo desde os primórdios de Nova Lima, essa trilha servia para os tropeiros levarem seus produtos até as regiões de consumidores, como Itabirito e Ouro Preto. ELA FAZ PARTE DA HÍSTÓRIA DE NOVA LIMA, DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO DO MUNICÍPIO. Ela já virou área de passagem, área de servidão. A trilha também é utilizada por moradores de Nova Lima, e que nos finais de semana com sol e calor, vêm ao bairro aproveitar e banhar nas águas do Córrego dos Macacos.

O secretário do condomínio afirmou que essas famílias, se quiserem, que entrem na Justiça para terem o caminho de volta. Achamos essa declaração irresponsável e também covarde, já que o condomínio sabe que essas pessoas são humildes, e que praticamente não tem condição financeira nem instrução para lutar por seus direitos. O condomínio contratou seguranças particulares para ficarem na trilha, e tivemos notícias que eles estão armados com porretes, com tacos de baiseboll. As pessoas que passam pela trilha ficam constrangidas e com medo.

Existem várias testemunhas, pessoas de 70, 80 anos de idade que viveram e trabalharam na época que o Jardins ainda era uma fazenda, e que já se prontificaram a depor nos órgãos competentes, confirmando a existência, a idade centenária e a importância da trilha para essas famílias. "É um desrespeito e uma injustiça quererem nos impedir, da noite para o dia, de passarmos por um caminho que utilizamos a nossa vida toda" (cidadã nova-limense, moradora da região da Fazenda dos Mendes).

Vimos pedir aos meios de comunicação ajuda para que essas famílias tenham seu direito de ir e vir restabelecidos. A divulgação dessa questão ajudaria muito.

O nosso próximo passo será, caso a passagem na trilha não seja disponibilizada para as famílias que sempre a utilizaram, encaminhar a questão ao Ministério Público e à Justiça.

Atenciosamente,

Luís Eduardo Lemos, cidadão, morador do Bairro Jardins de Petrópolis


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o Jardins de Petrópolis fica em Minas Gerais, Brasil.
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Dr. Ricardo A Salgueiro
p/ MRLL

segunda-feira, 8 de setembro de 2008






AMIGOS E AMIGAS DE COTIA E REGIÃO,


NÃO FAÇAM COMO UM AVESTRUZ!

VOCÊ SABIA QUE A MAIORIA DOS CANDIDATOS A VEREADORES EM COTIA ESTÁ PROMETENDO "REGULARIZAÇÃO DOS LOTEAMENTOS E DOS BOLSÕES/ "FALSOS CONDOMÍNIOS" ?

VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA ISTO?

SIGNIFICA A PERPETUAÇÃO DO ABUSO EM ÁREAS E VIAS PÚBLICAS !

UM PULO PARA A COBRANÇA VIRAR DEVIDA!

NÃO FUJAM DA REALIDADE COMO FAZEM OS AVESTRUZES
ENTENDA A REALIDADE!

MUITA GENTE MORA EM COTIA, SOFRE OU NÃO EM COTIA, PELAS COISAS QUE OS POLÍTICOS DE COTIA JÁ DECIDIRAM.

TUDO O QUE JÁ FOI E VAI SER DECIDIDO NO BAIRRO ONDE VOCÊ MORA, NA CIDADE ONDE VOCÊ MORA,
O SERÁ PELOS VEREADORES E PELO PREFEITO DE COTIA
.

TUDO O QUE TE INFLUENCIA HOJE PASSOU NA POLÍTICA DA SUA CIDADE.

A LEI DOS BOLSÕES DE COTIA FOI VOTADA HÁ TREZE ANOS!

HOJE VOCÊ SOFRE PORQUE ALGUÉM ELEGEU UNS VEREADORES QUE HÁ TREZE ANOS ASSINARAM ESTA LEI!

HOJE VOCE SOFRE E CORRE RISCO DE TER QUE PAGAR POR ALGO QUE NÃO PEDIU, ATÉ PERDENDO A SUA CASA OU PROPRIEDADE!

A CULPA:

SÓ PORQUE ALGUEM DEIXOU DE VOTAR E OUTROS VOTAREM E ELEGERAM UM PREFEITO QUE ASSINOU A LEI DOS BOLSÕES!


ACORDA GENTE!

QUEM ABANDONA O DIREITO DE VOTAR ONDE MORA,

ABANDONA O DIREITO DE RECLAMAR!

DEPOIS TEM QUE CORRER ATRÁS QUANDO É COBRADO E PREJUDICADO!

DEIXAR SOLTA A DECISÃO DE COISAS QUE INFLUENCIAM SUA PRÓPRIA VIDA É ERRO GRAVE!

NÃO REAGIR É BOBEIRA;
É DEIXAR-SE PREJUDICAR!

PENSE NISTO!

MRLL
SETEMBRO DE 2008

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

PUNIÇÃO GERAL E IRRESTRITA, JÁ!


Recente discussão entre várias opiniões a questão da Lei da Anistia, de 1979, e o perdão “geral e irrestrito”, tanto a torturadores, quanto a terroristas ou não terroristas da época da Ditadura Militar no Brasil.

Hoje, esta discussão surge da intenção de alguns em verem punidos os antigos torturadores, muitos que continuam vivos e volta e meia aparecem na vida de ex-militantes da antiga esquerda brasileira da época.

O perdão, geral e irrestrito, atingiu a extinção de processos contra os militantes de esquerda e outros acusados, justa, injustamente, procedentemente ou não, apagando as possíveis condenações e as alegadas perseguições bem como apagou junto às possibilidades de punição aos operadores e mandantes dos paus-de-arara, choques elétricos, surras, queimaduras genitais e até de alegadas mortes e corpos jogados em alto mar.

Hoje, lutamos contra as pequenas ditaduras de grandes efeitos sociais, como exemplo a daqueles que pretendem nos torturar, tirando nosso sossego de cidadãos contribuintes e sem crimes, todos em tese, em tese repito.

Lutamos contra a ocupação de áreas públicas e a exploração destas mesmas áreas, cedidas por ocupação, à semelhança da “revolução militar de 1964”, pseudo-legalizadas pelas Leis Municipais dos Bolsões que atingem vários Municípios brasileiros.

A meu ver, somos a semelhança, os perseguidos pela ditadura das associações de bairro e pelos interesses das administradoras de condomínios e das especulações imobiliárias enquanto o outro lado, contrário a nós, são a semelhança ou mera coincidência, os militares de outrora, agindo a mão dura e a mão grande, impondo processos justos ou não, procedentes ou não, contra moradores e proprietários.

Hoje, como em 1979, há uma corrente dentre os dois lados, associações e os verdadeiros lutadores contra as associações, que prega o diálogo e a paz, dizendo ser a solução para tudo isto, definitivamente.

Hoje, como em 1979, há até os que se dizem contrários as associações, mas fazem acordos com estas e querem manter a coisa, pois sobrevivem do problema, da mazela e da ferida dos bolsões.

Acho que não podemos incorrer no mesmo erro.

O MRLL, (Movimento RenoirLutero Livre), é criticado pelas próprias e vitoriosas ações e manifestações, tidas como “agressivas”, e pela “dureza” de nossas posições.

Mas a história ensina, guardadas as proporções.

Hoje, vemos o arrependimento dos antigos militantes da esquerda que aceitaram a anistia geral e irrestrita em 1979 e agora vêm que a impunidade não resolveu o problema, não fechou as feridas, de nada serviu como exemplo e querem punição tardia e ilegal contra os torturadores.

A conversa e o diálogo, o acordo a paz aparente da lei/acordo de 1979 só geraram mais impunidade e insatisfação.

Hoje, em analogia, devemos punir os ocupadores de áreas públicas, as associações de cobradores de sobretaxas de pretensa manutenção em áreas públicas, e até mesmo, punir os “Gersons” e suas associações, que se dizem vítimas de outras associações, que se dizem do nosso lado, porém não passam de pretensos espertalhões que usam, gostam dos falsos condomínios e só não querem é pagar.

Dr. Ricardo A Salgueiro
Médico

sábado, 7 de junho de 2008

"CAROS VIZINHOS, QUERIDOS VIZINHOS"


As relações pessoais se modificam sempre na evolução dos tempos .
As relações de parentesco são impostas a todos nós, sem qualquer possibilidade de escolha individual. Somos de certa forma obrigados ao relaciomento cordial com todos os nossos parentes, pelo menos até quando crescemos.
Então, somente aqueles que se tornam verdadeiramente crescidos e independentes dão um basta e escolhem um parente ou alguns parentes ou ainda nenhum dos parentes para seu convívio pessoal.
Assunto recente tem sido a constatação da perda da distinção entre o público e o privado, nublado na mistura de patologia psico-social e esperteza de alguns em usar sem pagar, "levando vantagem", "tipo lei de Gerson”.
Fenômenos vários mostram que parte da sociedade passou a considerar muito preferível o relacionamento sem incomodos e sem atritos, custe o que custar, a tentar e resolver de fato e de direito e até mesmo prevenir que aconteçam as questões e problemas.
Mesmo que esta parte tenha que passar por cima das Leis, usam fingir não verem alguma coisa e principalmente tácitamente prefere “não falar" "certas coisas" que incomodem certos interesses. Até prefere “levar na cabeça”, ficar no prejuízo, pagar a escola mais “em conta”, deixar de ter alimentação melhor, etc... para ter como pagar a taxa extra do falso “condomínio” ou a prestação do carro novo, mantendo assim as aparências e satisfazendo as imposições das aparencias, do “convívio” tido como aceitável e certo.
Dentro destes fenômenos, observa-se uma dependência estranha que muita gente tenta manter e revela quanto a vizinhança, trazendo para a convivência social atitudes e posturas que somente deveriam ficar na convivência do grupo de parentesco ou familiar, tornando ridículas as manifestações de apreço amoroso e a falta de limite nos convívios sociais.
Uns tem um patético medo “precisar” de alguma coisa que nem sabem bem o que seria, pois assim já foram doutrinados para manterem o ciclo de dependência e um respeito exagerado quanto a sua vizinhança, a ponto de considerarem e intitularem a vizinhança como uma “família”. Mesmo sendo agredidos de inúmeras formas pelos próprios vizinhos, com por exemplo: com cobranças judiciais de algo que não pediram, continuam necessitando infundadamente do “socorro” e da “conversa” futura como os amados vizinhos, mostrando que ainda não são independentes, mostrando que são inseguros, despreparados e fracos perante a Vida, mostrando que ainda não deixaram o sentido restrito do convívio “familiar”.
Alguns, quando apertados pelas diversas circunstâncias e necessidades do dia a dia, transferem em outras pessoas, geralmente de mais idade, (os “senhores” e as “senhoras”, como tem-se referido no colóquio, a idosos e idosas), as figuras materna e paterna, regredindo aleatoriamente, como defesa.
Mas, nesta urgência e carência misturada à incompetência pessoal, nem sabem ou percebem que aqueles em nada são Senhores e Senhoras de si mesmos, não percebem que o idoso aparente “senhor” ou que a idosa a aparente “senhora”, estão às vezes mais perdidos e são até mais incapazes de ajudarem ou resolverem alguma coisa que eles mesmos, os mais jovens. E terminam caindo até em mais golpes e mais prejuízos.
Meninos e meninas em aparência de homens e mulheres, trazem para o convívio social todas as distorções pessoais de sua educação, impondo por determinados mecanismos, a pretensa aceitação de como sendo o correto aquilo que na verdade é doentio e ilegal. Mimos, fantasias, infantilidades emocionais aparecem nas atitudes.
Esta carência nem sempre pode ser totalmente delimitada como patológica simplesmente ou como misto de patologia e malandragem.

“...eu tava quieto, mexeram comigo, agora....”
(frase de morador quando cobrado de taxas extras impostas por associação de bairro)

O historiador, escritor, sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, (1802-1982), criou a expressão “homem cordial” referindo-se ao típico brasileiro caracterizado pela generosidade, paixão pelas coisas, alegria pela vida e hospitalidade.
Porém, o que se observa no dia a dia muitas vezes ultrapassa a cordialidade e torna-se o patético exagero. Esta característica afável beira, por falta de correta avaliação e pelas carências patológicas, a patética bobeira. O brasileiro empresta, toma emprestado, dá tudo de si, às vezes tirando “o leite das crianças”, pagando o que deve e o que não deveria e nem deve mesmo, somente para evitar “ficar mal” com outrem, ou "brigar" se “indispor” com os caros e amados vizinhos. E com estes atos ou com negligencia, volta-se contra quem luta, confundindo lutar com brigar, prejudicando o desejado bem estar Social, afetando o futuro de uma Nação.
O brasileiro basal prefere “ficar quieto” e continuar não reagindo, não lutando continuar não se indispondo com seus vizinhos até quando “mexerem com ele”.
E o ponto do “mexerem com ele” é o limite, o preço, que cada um tem. Pode ser a fome física, do estômago ou do sexo, ou a questão financeira ou o limite no grau de imaturidade e de falta de educação cidadã que tem cada indivíduo que assim fala.
Na verdade, não era para “estar quieto” e sim como adulto e capaz para “estar lutando” no possível pela legalidade, pela preservação do direito pessoal e do direito de todos, pela preservação das coisas públicas.
Muitos e diversos são os fatores que levam ao estado atual das coisas no Brasil, mas certamente grande parte da origem das imoralidades vem da falta de maturidade e da falta de luta. Desde o grupo familiar que deve educar e formar o caráter, desde a atitude no Bairro, que é a célula pública do País.

Dr. Ricardo Augusto Salgueiro
Médico
p/ Movimento RenoirLutero Livre